Propomos uma dinâmica por meio da divulgação de leituras e do escoamento de experiências nessa esfera, disseminando resultados dignos de serem compartilhados. Espaço voltado a estabelecer um vínculo além das fronteiras das salas de aula. Ambiente inacabado por natureza, pois requer acima de tudo, dialogar com alunos, professores e outros segmentos que queiram usufruir desse universo, fortalecendo relações profícuas, convidando leitores, promovendo registros de impressões e contaminando por meio do olhar, novas gerações leitoras.
sábado, 25 de abril de 2015
quinta-feira, 23 de abril de 2015
quarta-feira, 1 de abril de 2015
8D na informática: 08/04/2015
Boa tarde! Gostaria que vocês fossem explorando o Blog enquanto aguardam as instruções.
Obrigada pela atenção!
Vamos à aula de hoje?
Vocês estão lembrados do texto que usamos para a avaliação? "A mãe"
Conheçam mais um texto. Lembrem-se, atenção é muito importante para formação de um bom leitor.
http://www.letraseponto.com.br/textos_listar.php?id=5 1, 2, 3, 5,6,7,8,9,10, 12,13,15,16,17,18,19,20,21,23,24,26,27,28,29,30,31,32,33 (alunos presentes) Lucas (Grêmio)
Faltas: 4, 11, 14, 22, 25.
No caderno, registre suas impressões sobre essa leitura,
sejam elas quais forem.
Imagine que você seja um professor ou uma professora. O que você exploraria nesse texto com seus alunos?
Já ouviu falar em pistas textuais?
Todo texto deixa pistas ou marcas. Você percebeu isso nesse texto? Quais são as pistas que o leitor pode ter para compreendê-lo melhor?
Em sua opinião, esse texto é verídico ou literário?
Após o intervalo....
1) Agora, comente suas impressões após a reflexão feita com o auxílio da professora. O que mudou? Registre em seu caderno.
2) Você já ouviu falar em INTERTEXTUALIDADE?
http://www.brasilescola.com/redacao/intertextualidade-.htm
3)http://www.brasilescola.com/redacao/intertextualidade-.htm
Notícia de Jornal
Chico Buarque
Tentou contra a existência
Num humilde barracão
Joana de tal, por causa de um tal João
Num humilde barracão
Joana de tal, por causa de um tal João
Depois de medicada
Retirou-se pro seu lar
Aí a notícia carece de exatidão
Retirou-se pro seu lar
Aí a notícia carece de exatidão
O lar não mais existe
Ninguém volta ao que acabou
Joana é mais uma mulata triste que errou
Ninguém volta ao que acabou
Joana é mais uma mulata triste que errou
Errou na dose
Errou no amor
Joana errou de João
Ninguém notou
Ninguém morou na dor que era o seu mal
A dor da gente não sai no jornal
Errou no amor
Joana errou de João
Ninguém notou
Ninguém morou na dor que era o seu mal
A dor da gente não sai no jornal
Responda em seu caderno:
1)Por que a letra dessa música recebeu esse título?
2) Lendo esse texto, percebemos que há um conteúdo para notícia. Que conteúdo é esse?
3) Observe a linguagem empregada nesse texto e responda: Por que sabemos que não se trata de uma notícia e sim de uma música.
4) Imagine uma situação em que você tenha de transformar essa letra de música em uma notícia. Qual seria a manchete?
5) Como você interpreta a passagem que diz: " A dor da gente n]ao sai no jornal"?
APELO
Amanhã faz um mês que a Senhora está longe de casa. Primeiros dias, para
dizer a verdade, não senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa de
esquina. Não foi ausência por uma semana: o batom ainda no lenço, o prato na
mesa por engano, a imagem de relance no espelho.
Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notícia de sua perda
veio aos poucos: a pilha de jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da
escada. Toda a casa era um corredor deserto, e até o canário ficou mudo. Para não
dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite eles se
iam e eu ficava só, sem o perdão de sua presença a todas as aflições do dia, como a
última luz na varanda.
E comecei a sentir falta das pequenas brigas por causa do tempero na
salada – o meu jeito de querer bem. Acaso é saudade, Senhora? Às suas violetas,
não lhes poupei água e elas murcham. Não tenho botão na camisa, calço a meia
furada. Que fim levou o saca-rolhas? Nenhum de nós sabe, sem a Senhora,
conversar com os outros: bocas raivosas mastigando. Venha para casa, Senhora,
por favor.
(TREVISAN, Dalton. Apelo. In: BOSI, Alfredo (Org.). São Paulo: Cultrix, 1974. p. 190.)O conto brasileiro contemporâneo.
6. Para não demonstrar que estava sentindo falta da companheira, o narrador
(A) colocava água nas violetas da janela.
(B) deixava a luz da varanda acesa.
(C) permitia jornais se acumularem no chão.
(D) saía para beber com os amigos.
7. Expressões como “leite coalhou”, “corredor deserto”, “canário mudo” foram usadas para simbolizar o modo pelo qual
(A) a ausência da mulher se tornou insuportável.
(B) o narrador era sempre descuidado com a casa.
(C) o narrador ignorava a ausência da mulher.
(D) os objetos e animais sentiam a falta da mulher.
8. Pela ordem, com o decorrer dos dias, o narrador experimentou os seguintes sentimentos:
(A) satisfação, saudade, angústia.
(B) alívio, desespero, indiferença.
(C) prazer, indiferença, alívio.
(D) tristeza, desânimo, saudade.
9.O "apelo" do narrador pode ser observado de forma direta na seguinte parte do conto:
(A) Amanhã faz um mês que a Senhora está longe.
(B) Com os dias, Senhora, o leite coalhou.
(C) Não tenho botão na camisa, calço meia furada.
(D) Venha para casa, Senhora, por favor.
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